quarta-feira, 9 de junho de 2010

Minha sequência de pós-instalação do Ubuntu 10.04

Entra versão, sai versão, o Ubuntu sempre melhora, mas tem algumas coisas que ainda somos obrigados a fazer após a instalação do Ubuntu.

Na nova versão, assim como nas outras, faço o seguinte:

  • Backup dos dados

  • Instalação limpa. Neste caso uso 3 partições:

    1. Swap com 2GBytes

    2. Raiz (/) com 40GBytes

    3. Home (/home) com o restante do HD


  • Boot na nova versão

  • Abro um terminal para adicionar os seguintes repositórios:

    1. Medibuntu:
      $ sudo wget http://www.medibuntu.org/sources.list.d/$(lsb_release -cs).list --output-document=/etc/apt/sources.list.d/medibuntu.list
      $ sudo apt-get -q update
      $ sudo apt-get --yes -q --allow-unauthenticated install medibuntu-keyring

    2. Virtualbox:
      wget -q http://download.virtualbox.org/virtualbox/debian/oracle_vbox.asc -O- | sudo apt-key add - (na verdade aqui só se insere a chave de autenticação do pacote)


  • Abro o Synaptic e verifico que os repositórios main, universe e multiverse estão habilitados

  • Habilito os repositórios da Canonical

  • Insiro os seguintes repositórios:


    1. VirtualBox:
      deb http://download.virtualbox.org/virtualbox/debian lucid non-free


  • Não esquecer o Reload dos pacotes de software

  • Instalo o suporte a idiomas (pt-BR no caso): language-support-pt
  • Instalo os pacotes relacionados aos formatos proprietários (ainda necessários):


    1. Java (sun-java6-sdk, sun-java6-fonts, sun-java6-plugin etc.)

    2. Flash (adobe-flashplugin)

    3. Adobe Reader (acroread)
      Comentário: são 65MB (um absurdo para um leitor de pdfs) para as únicas coisas que uso neste software: seleção gráfica de região, comentários, e não sei porque alguns pdfs só abrem aqui (outro absurdo!)

    4. Skype (skype, skysentials)

    5. Codecs (ubuntu-restrict-extras, w32codecs [ou w64codecs conforme o caso], libdvdcss2)


  • E alguns pacotes para extender as funcionalidades padrão:


    1. Mplayer (mplayer, mplayer-gui, mplayer-fonts)

    2. Subtitle Editor (subtitleeditor)

    3. Um anti-virus para os arquivos do outro SO (clamav, clamtk etc.)

    4. Plugins do nautilus (nautilis-gksu, nautulis-open-terminal, nautilus-clamscan)

    5. Compiz (compizconfig-settings-manager)

    6. Compactadores (p7zip, p7zip-full, rar, cabextrac etc.)

    7. Latex (texlive,texlive-publishers,texlive-pictures,texlive-lang-portuguese, abntex)

    8. Diagramas (dia-gnome)

    9. Compilação (build-essential)

    10. Virtualização (virtualbox-3.2)

    11. Mnemosyne (mnemosyne)

    12. Dicionário (stardict)

    13. Cheese (cheese)

    14. Configuração do firewall (gufw)

    15. Uniconvertor (python-uniconvertor)


    Para consertar as bobagens que a Canonical fez:

    1. Gimp (gimp, gimp-help-en)

    2. Shotwell (shotwell)

    3. GNote (gnote)

    4. Remover mono-runtime (e com ele F-Spot e Tomboy)



E haja paciência, porque onde estou agora, a internet somente alcança 10KBps, no máximo, e são centenas de megabytes de download...

Enquanto baixam os arquivos pelo Synaptic, baixo também:

Depois de sair do Synaptic, ainda há a necessidade de instalar este aplicativo a partir de dois cliques no respetivo arquivo .deb.

Uma configuração a mais é o uso dos dicionários do Babylon(R) no StarDict. Os dicionários já convertidos podem ser baixados de: http://reciteword.sourceforge.net/stardict/babylon.php.

Depois da instalação o sistema fica realmente útil (ao menos para mim, esse é o meu ubuntu-perfeito mínimo), então queimo um DVD com o Remasterys e posso atualizar outros computadores com ele.

A medida que vou precisando de outras coisas vou instalando e personalizando de acordo com o uso do computador (se desk, note etc.).

É isso!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Mplayer e legendas em várias línguas

Depois de muito procurar achei uma dica que coloco aqui, para não esquecer e compartilhar:

Todos sabemos que o mplayer é um dos mais completos video-tocadores para linux (e mesmo windows). Bem configurado ele é imbatível. Com os codecs certos instalados, toca até tampinha de garrafa!

Pois bem a minha sina em relação ao mplayer era o fato de que gosto de assistir aos filmes tanto com legenda em pt, quanto em en ou mesmo sem legenda. É ótimo para treinar o inglês. Mas o mplayer sempre carrega automaticamente a legenda com o nome exato do filme (exceto a extensão, claro). Para o caso de a gente ter duas legendas como (filme.pt.srt e filme.en.srt) não havia jeito a não ser carregar manualmente. Era o que eu pensava até que descobri a dica das dicas sobre o mplayer.

Comece assim: nomeie o seu filme como filme.avi (normal)
Suas legendas devem ser filme.idioma.srt (também é formato comum)
Abra o arquivo ~/.mplayer/config usando qualquer editor de texto (gedit serve)
Insira uma linha com: sub-fuzziness=1
Salve o arquivo

Agora toda vez que você abrir um filme o mplayer irá carregar todas as legendas. Você pode escolher qual legenda será visualizada teclando J ou usando a opção do menu de contexto.

Detalhes:
A opção sub-fuzziness pode receber:

0 para o comportamento normal;
1 para ler todos os arquivos no diretório corrente que
iniciam com o mesmo nome do arquivo
2 para ler todos os arquivos do diretório corrente

É isso!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Instalando o Lazarus no Ubuntu 9.10

Primeiro instale o freepascal (fpc) a partir do repositório:

$ sudo apt-get install fpc fpc-source

Isto irá instalar a versão 2.2.4 do compilador fpc. Note que o download é grande e o apt vai instalar todos os pré-requisitos. Para testar:

$ fpc

Depois baixe os fontes da versão mais nova e estável do Lazarus (lazarus-0.9.28.2-src.bz2).


Descompacte na pasta ~/lazarus.

Entre na pasta ~/lazarus e compile o Lazarus:

$ cd ~/lazarus
$ make


Crie um link simbólico na pasta ~/bin (se não estiver criada, crie):

$ ln -s ~/lazarus/startlazarus ~/bin/startlazarus

P. Por que compilar o Lazarus?
R.. Porque assim, toda vez que você for precisar atualizar, seja a partir do svn ou simplesmente para compilar um componente, para o que você precisa de direitos de escrita em certas pastas, fica tudo mais simples.

É isso.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Cadê o Linux?

Questão que poderiam me formular: Você diz que o uso do Linux está crescendo em quase todas as frentes (servidores, desktops e móveis), porque é que eu não vejo o Linux por aí?

Resposta curta: não vê e vai ver cada vez menos.

Resposta longa: como todo sistema operacional, o Linux cuida de interligar aplicações aos hardwares existentes. Como tal ele não deveria mesmo aparecer em canto nenhum, pois o que tem que aparecer é a aplicação. Essa sim, é o que deve aparecer ao usuário. Se está rodando sobre Linux, Solaris, ou mesmo Windows, deveria ser transparente. Quando crio uma aplicação para o Android, o faço não para o SO Linux, mas para a plataforma Android. Idem para o MeeGo. Claro que também dá para fazer aplicações multiplataforma. Essa filosofia de existir software que só roda em um certo sistema operacional é uma filosofia que está ultrapassada. Foi engendrada pela Microsoft para criar um verdadeiro monopólio nos PCs. Sorte que esse monopólio não se estendeu para servidores e dispositivos móveis. Atualmente os desenvolvedores querem desenvolver aplicações e as empresas querem vender serviços (associados àquelas aplicações) e não sistemas operacionais (exceto a MS que ainda tem boa parte de suas vendas atreladas ao par Windows/Office, apesar de estar mudando isso aos poucos ano a ano).

O Linux está crescendo e está indo para onde deveria: literalmente para a nuvem.

Linux 1% de mercado?

Para quem ainda tinha dúvidas quanto ao crescimento do Linux:

http://news.cnet.com/software-interrupted/

Dentro da reportagem há um outro link para

http://reviews.cnet.com/8301-12261_7-10370495-10356022.html

Lembrar que apesar de vários nomes diferentes, todas essas plataformas (Android, MeeGo, todas as ARM) são Linux-based.

Considerando que há muitos milhares mais celulares no mundo que computadores PC, é piada achar que o Linux só tem 1% de mercado global, o que inclui servidores (linux já era líder), desktops (linux está em franca ascensão) e móveis (cujo mercado é muito concorrido e os líderes são a Apple e a Nokia e não a MS).

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Por que o Linux é bom?

Para quem ainda duvida, olha só esse instantâneo do SysInfo:


E é no meu note de trabalho mesmo, com atualizações do sistema (tudo bem, nada que exigisse reinício), instalação e desinstalação de coisas neste período.

Depois de 7 dias o sistema continua funcionando numa boa. E olha que uso Netbeans e Octave que são bem pesadinhos.

Pois é! E ainda tem gente que duvida da estabilidade do Linux...