quarta-feira, 11 de março de 2009

E por falar em GUI

GUI é a sigla em inglês para Graphical User Interface, ou em bom português, interface gráfica com o usuário. É a nossa geração de computadores atuais, incluindo Windows, Mac e, claro, Linux.

O Linux conta com interfaces com usuário baseadas em softwares chamados de Gerenciadores de Janelas, que operam acima do X. Os programas mais comuns deste gênero juntam também uma série de funcionalidades e se tornam o que chamamos de desktops. São os famosos KDE e GNOME, mas o Linux conta com uma porção deles, uns mais e outros com menos funcionalidades.

Mas o que motivou esta postagem não foi nem um e nem outro. Mas o fato é que o futuro não está nessas interfaces icônicas ou num ambiente gráfico mais ou menos rebuscado. O cubo é lindo de se ver, as chamas chamam a atenção, as janelas translúcidas são show, mas o fato é que tudo isso tem muito pouco de produtividade.

O futuro está nas telas multi-toque, no reconhecimento e sintetização de voz, na computação ubíqua. Não é muito melhor conversar com "alguém" (o seu avatar) do que ficar clicando em iconezinhos que você nem sabe para que servem? O que é mais rápido, ficar teclando o seu nome, endereço, telefone etc. ou simplesmente falar estes dados?

Pois é, depois dizem que os cegos são os que tem problemas nos olhos! (E a gente nem para pra pensar que eles já usam o que é necessário, em termos de tecnologia, para criar essa nova geração de interfaces com usuário...)

Só espero que o mundo open source não perca esse barco. Se nós saíssemos à frente, ditaríamos os padrões e os outros é que deveriam nos seguir, mas vejo que a gente continua indo atrás dos outros...

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